sexta-feira, 14 de março de 2008

Só não se esqueça, oh miserável taverneiro
De manter à altura da borda minha taça,
Sempre cheia das delícias dessa vinhaça,
E a alcance da mão o inesgotável cinzeiro

Ouça!!! Tenho aqui regida pela noite fria
Uma estória tão ordinária, que incrível
Se apresenta ao coração mais sensível,
Como testemunho da minha agonia

"Começara como um sonho, sim, pois então,
entre luzes de dezembro e sons de alaúde
para transformar-se em triste profusão!!!!"

Portanto, besta, oh taverneiro quadrúpede
Mantenha a garrafa ao alcance da minh’mão
E se como eu já sofreste igual – Saúde!!!!

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