domingo, 4 de maio de 2008

Sentado num quarto antigo, cálice à mão,
Espero o sinal que trará tua imagem
E observo atento as sombras que o lampião
Projeta na parede compondo a miragem

Sim, as sombras desenham teus quadris
E quase escuto o farfalhar do teu vestido
Sim, hoje até as sombras têm olhos anis
Hoje o canto dos grilos faz mais sentido

Nesse momento tu és a chuva, a chama
Como podes existir em tudo? Assim
Como podes estar deitada em minha cama

Se estou só num quarto antigo? Enfim....
Acho que toda minha existência te ama
Trazendo pedacinhos de ti até mim

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