domingo, 2 de agosto de 2009

DIA 4

cinza...chuva...chuva cinzenta
ainda sou refém do meu querer
ainda sou muito teu e pouco meu
e meu pouco é lembrar de ti, de nós
e o muito que sou teu é te esquecer
estou perdido em ti em todos meus espelhos

chuva...cinza...cinza molhado de chuva
as mãos nos bolsos
procurando um espaço entre o lembrar e o esquecer
procurando um espaço entre nós dois
um lugar que eu possa ser mais eu, e menos de ti
pois o muito de ti em mim, eu preciso esquecer

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