sábado, 20 de março de 2010

Toda vez que eu fujo acabo no mesmo labirinto:
No querer dos teus braços
No desejo da tua boca florida
Por que fugir se não há para onde ir?
Se toda vez que eu fujo
Eu corro para tuas montanhas
E procuro estar de volta em teu gramado...
E de tanto sofrer essa dor já é minha
E de tanto te perder essa perda é minha
Pois te perco sempre
Quando acordo, quando espero
Quando esqueço
E quando volto...
E sempre volto em vão
Pois já não tenho mais para onde ir
E já não posso voltar para onde eu parti
E já não posso evitar tua partida
E nem o querer das tuas partes
E nem a volta que eu sempre tento
Pois já não tenho mais para onde ir
Depois que tu partiste...

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