sábado, 11 de setembro de 2010

Do (des)encontro

Fomos e estávamos ali
E acolá e adiante quem sabe ainda estaremos por ai
Quanto tempo tem se passado no disfarce de um instante?
Às vezes olho e fumo na sacada esperando o vôo da coruja
E espero e perco e ganho e erro e deixo as janelas entreabertas
E fico assim costurando versos que possam lhe chegar em mãos
Incerto da resposta e lacônico na proposta...

Quem me dera saber falar por reticências

Mas se acaso me escutares
E se num belo ocaso me propores resposta
Não me desespera o desencontro
Nem me aflige o passar dos dias
Pois de um (re)encontro há de se desnudar o tempo!

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