sexta-feira, 14 de março de 2008

Sinto-me um tolo por um dia jurado
Nunca mais plantar no peito amores!!!
Tolo, não pelo juramento quebrado
Mas por jurar sem beber das tuas cores

Como pode um homem negar-se a ti
Tendo em seu coração pulso e sangue?
Pois pode a flor fechar-se ao colibri?
Pois pode o lunático evitar o transe?

Teus delicados olhos negros, orvalhados
Com o néctar das suaves brisas de Abril
Despertaram-me com o anseio dos namorados

Que se lançam ao sonho de amor pueril
E brindam inquietos os lírio dourados!!!
Chamaste-me a Vida, ao desejo amoroso e febril

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