segunda-feira, 14 de abril de 2008

Quando brilhavas
pude te chamar de estrela
E ofereci meus olhos
Como o firmamento mais seguro
Para que tu brilhasses ainda mais.
Quando foi que caíste?
Meu universo foi tão sufocante ao ponto de te derrubar
Ou caíste porque nunca fostes estrela?

Quando choravas
Pude chorar contigo
E ofereci meus lábios
Para beber tuas lágrimas salgadas
E secar teu rosto pálido.
Mas por que choravas?
Eu fui egoísta o suficiente ao ponto de te magoar
Ou choravas porque eras incapaz de amar?

Quando disseste adeus
Quis te chamar de assassina
E ofereci meu ódio
Pois deixaste seco o meu peito
E desolada a árvore do meu coração.
Mas por que disseste adeus?
Eu me aproximei tanto de ti
Ao ponto de te perder
Ou disseste adeus
porque já não tinha mais nada para dizer?

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