Dos teus tantos jeitos
De quando me envolves em abraço
Ou quando reclamas do vinho e da música
Do teu jeito de evitar o toque e se afastar...
Ou de afastar do rosto meus cabelos
E sorrir...
Dos teus tantos jeitos
Admiro tua entrega ao aperto dos braços
Ou quando reclama - pois o vinho e a música
me incomodam às vezes também
Admiro tua distância quando perde os olhos dos meus
E admiro, antes de tudo, teu sorriso
Não te amo portanto por inteira
Por entidade
Mas pelo ser
Pois se tantos jeitos tens de ser
Tantos jeitos tenho por te amar
Um comentário:
Belo poema, com um final mais belo ainda! Abraços!
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