sábado, 5 de junho de 2010

Enfim chegaste...
e cá estamos entre os lençóis da poesia
a contar o tempo pela luz do sol
e as estrelas pelo silêncio que transborda;

Agora que chegaste até aqui
fica, então, ao meu lado
pois acordar contigo é florescer em chamas
ao colher as manhãs na macieira do teu seio

Fica aqui, e demora o tempo que for necessário
não tenho pressa, há muito que me desfiz das horas
e joguei a garrafa no mar, sem mensagem e sem endereço...

Mas se ainda assim quiseres partir,
e deixar vazia a respiração do quarto,
deixa ao menos um cigarro na janela
pois o tempo, meu bem, só existe em nós

Um comentário:

Anônimo disse...

bonito, muito bonito!