Beijem-me, beijem-me cândidos lábios teus
Repousem o eterno dulçor angelical
Como o brilho ígneo brande a rosa matinal
Cândidos lábios, cândidos beijem-me os teus
Não me abandonem assim, insano e sozinho,
À mercê dos famintos lábios negros
Que da Morte imitam os pútridos desejos
E beijam meu peito enquanto tu vais de mansinho
Onde, tão longe, meu anjo, rumam teus cândidos
Lábios, que meus apaixonados lábios lânguidos,
Cantam em harmonia a suave perfeição?
Oh! Rubros lábios teus, rosados como a aurora,
Não permitam que eu morra, beijem-me agora
E para sempre, beijem –me na doce ilusão....
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